Foi com orgulho que a Associação Nuno Mata aceitou o convite da Associação CVI - Centro de Vida Independentemente, para estar presente na Marcha pela Vida Independente, no dia 5 de Maio, onde se comemorou o dia Europeu da Vida Independente e onde foi demonstrado o orgulho pela nossa diversidade humana e reivindicados os direitos descritos na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência subscritos integralmente por Portugal mas ainda não cumpridos.
A marcha decorreu em simultâneo nos seguintes locais:
Lisboa – Avenida da Liberdade (junto ao Tivoli);
Vila Real – Avenida 5 de Outubro (Jardim da Estação);
Porto – Praça D. João I.
Foi exigida ao Governo a elaboração de uma estratégia para a deficiência, num processo amplamente participado que cumpra o princípio de “Nada sobre nós sem Nós”, que corresponda à materialização dos princípios constantes da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, nomeadamente:
– o direito à escolha pela Vida Independente;
– que os serviços de assistência pessoal sejam financiados pelo Orçamento do Estado de forma definitiva e não enquanto Projetos-Piloto;
– rendimentos suficientes para viver autonomamente, independentemente do agregado familiar;
– acessibilidade nos transportes públicos;
– direito à livre de circulação nas ruas e todos os espaços de uso público;
– direito a habitação de promoção pública acessível e financiamento para adaptação dos fogos inacessíveis existentes;
– reforço do financiamento e simplificação (mais e melhor eficácia) do Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio;
– ensino verdadeiramente inclusivo que forme jovens com diversidade funcional para entrada no mercado de trabalho;
– formação profissional inclusiva;
– cumprimento das quotas de acesso ao emprego;
– acesso à Cultura, sem restrições;
– acesso a nível físico, de comunicação e informação a todos os serviços de Saúde;
– acesso informado e confidencial a todas as mesas de voto em qualquer ponto do país;
– o reconhecimento do Código Braille aplicado à Língua Portuguesa e o aumento de publicações disponíveis;
– o reconhecimento, defesa e ensino da Língua Gestual Portuguesa;
– respeito e devida aplicação das leis nacionais e internacionais de não discriminação e de combate à violência sobre as pessoas com diversidade funcional.
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